Bagunça
Depois de tudo, até existiu alguém que me bagunçou. Na verdade, foi mesmo um tumulto em mim. Abusou e ocupou minha mente, de um jeito muito bom. Lembrava eu sempre, daquele sorriso absurdo. Sei que foi assim, descarregava meus pesos com um abraço, sem saber que disso era capaz; fazia coisas bobas, mesmo, que me faziam feliz. Escrevi muito sobre ela, pensando nela, mas não pra ela. Padeci com ela. Difícil mesmo era ela precisar de mim, tão quanto eu precisava dela. E se foi sem ter vindo. Mais uma vez.
Natã Cavalcante'